quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

House of Cunha. Primeiro episódio. Ou o último?


Ser contra o impeachment da presidente Dilma não é ser petista, esquerdopata, anti-coxinha ou qualquer coisa do gênero. Ser contra o impeachment é ser sensato e reconhecer que retirar uma presidente do poder nesse momento significa se afogar ainda mais nessa crise. Economia e política andam lado a lado, se uma afunda, a outra vai junto. Inocente é aquele que acha que Aécio Neves é a solução para o país. Mais inocente ainda é aquele que pensa que o impeachment é a solução para lutar contra a corrupção. Ora, é justo que um político como Eduardo Cunha aponte o dedo para alguém? A famosa pedalada fiscal é praticada nesse país há anos. É  verdade que dessa vez os números são bem maiores do que antes. Estima-se que foram R$ 57 bilhões de reais. Comparada as façanhas de Cunha, isso não é nada, afinal esse dinheiro das pedaladas não foi para o bolso da presidenta, na verdade serviu para pagar as contas públicas, os programas sociais e impedir um rebaixamento futuro da nota de risco do país, o que pioraria a crise.  Há aqueles que dizem: “sensato é pedir pela cassação dos dois, Cunha e Dilma.” Discordo, profundamente.
Ver o Cunha falar na TV me dá nojo, me dá por um momento vergonha de ser brasileiro (apenas por um momento). Infelizmente, ele conhece o sistema, conhece a legislação, é a tradução de Brasília em pessoa, é um filho da puta. Tem muita gente comendo na mão dele e muitos irão cair com o Francis Urderwood brasileiro ( comparação bem banal, é verdade). Cunha é esperto, carioca da gema e malandro. Sabe que vai cair e vai cair atirando para todos os lados. Além do impeachment, deu continuidade à CPI do BNDES. Agora fedeu. Se você pensa que a Petrobras é a empresa brasileira mais suja, se engana. Se a presidenta está envolvida em qualquer um desses casos, merece cair, mas que se prove isso não apenas com falácias de um parlapatão qualquer que resolveu dar com a língua nos dentes. Acho que o tempo do PT já deu nesse país. Acho que o país precisa de gente nova na política (sei que é uma utopia). As múmias de Brasília precisam voltar para as suas tumbas e nunca mais   retornarem, já deu o que tinha que dar. Em 2018 espero que o cenário seja diferente, mas que até lá Dilma continue no poder.  Vai ser difícil sobreviver a esse ambiente político caótico. Sou da linha de pensamento que acredita que uma mudança brusca em momento como esse pode piorar a situação. Veja bem, agora perderemos 2 ou 3 meses (até mais) discutindo um impeachment que dificilmente irá acontecer, enquanto podíamos estar discutindo a reforma econômica ou qualquer outra coisa mais produtiva. Se hipoteticamente Dilma sair do poder, o substituto vai levar um bom tempo para conseguir colocar a casa em ordem, seja ele Aécio, Lula, Marina ou o escambal de Madureira. A previsão de retorno de crescimento que é para 2017, vai ficar pra 2018. Em tese, quero dizer que é bem mais prático deixar esse governo trabalhar até 2018 do que retirá-lo agora e causar ainda mais turbulência. A pergunta é: a direita sedenta por poder vai aguentar esperar até lá, ou se vão continuar articulando meios absurdos de chegar ao poder?
Disse acima que por um momento tive vergonha de ser brasileiro. Passou. Não há motivos para ser pessimista. As coisas estão mudando, principalmente no combate a corrupção. É CPI da CBF avançando, Lava Jato pra lá da sua vigésima fase, CPI do BNDES, investigação nos fundos de pensão, tudo isso é motivo para nos sentirmos confiantes. O engraçado é que só os processos contra o PSDB continuam engavetado. Mensalão tucano, irregularidades no metrô de São Paulo, privataria e tantos outros. Em pouco tempo, a ideia de que roubar no Brasil é vantajoso e fácil cairá.

Se engana quem pensa que é só o PT quem rouba. Se engana quem defende o PT com unhas e dentes. Se engana quem pensa que o caminho é pela direita brasileira. O caminho é votar em 2018, mandar as múmias de volta para a tumba. Até lá, vamos nos estapear nas discussões pelo Facebook, vamos xingar o coleguinha de coxinha ou esquerdopata. É assim que resolvemos os problemas. Com ódio, né abiguinhos?


sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Afinal, Levy ou Meirelles? Joaquim, mãos de tesoura, Levy poderia ter a cabeça cortada em plena sexta-feira 13?

Henrique Meirelles (esq.) e Joaquim Levy na 10ª Edição do Encontro Nacional da Indústria, no Centro Internacional de Convenções em Brasília
 Nessa semana que se encerra hoje (sexta-feira 13) notícias de que o ministro da fazenda Joaquim Levy estaria com o seu cargo ameaçado vêm tomando conta dos jornais e colunas da área por toda a imprensa. A bola da vez para assumir o posto seria Henrique Meirelles, ex-presidente do Banco Central e fiel escudeiro (ou pau mandado?) do ex-presidente Lula. A questão é: qual dos dois seria o melhor para o país?
Não é novidade nenhuma que a tensão em Brasília não está apenas no Congresso. Os Ministérios da presidente Dilma vêm sofrendo com a decisão do ex-presidente Lula de tentar colocar seus antigos escudeiros no poder. O primeiro a ser decapitado por Lula foi Aluízio Mercadante que até então estava na Casa Civil e foi devolvido – ou chutado de volta- para o Ministério da Educação. Em seu lugar foi colocado Jaques Wagner, outro soldado de Lula. Os alvos da vez do petista-mor agora são o Ministério da Fazenda e o da Justiça. Por coincidência ou não, todas essas perseguições, principalmente ao Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, começaram logo depois da operação da polícia federal que investiga o envolvimento de sócios do filho de Lula em escândalos de corrupção. Deixando os motivos pessoais de lado, é óbvio que todas essas manobras são uma estratégia do cacique petista para tentar deixar o governo com a sua cara.
Dito isso, vamos focar na situação de Joaquim Levy na capital do país. Desde que chegou ao cargo, Levy nunca foi unanimidade dentre a esfera petista, principalmente dentre os Lulistas. Muitos relembraram da sua passagem pela Secretária do Tesouro (2003-2006), quando foi apelidado de “mãos de tesoura” por conter gastos públicos. A partir daí, Levy conquistou a antipatia definitiva de Lula. O mundo deu voltas e no início desse ano Levy assumiu com a promessa de manter a inflação sobre controle e recuperar rapidamente a economia nacional.  Não precisa ser um expert em economia para saber que nada disso aconteceu. Além de uma inflação descontrolada- estimada para acabar o ano na casa dos dois dígitos- a ameaça de termos uma recessão por dois anos seguidos assusta, uma vez que isso não acontece por aqui desde 1930/31. A situação do Ministro da Economia é tão desfavorável que no âmbito popular é dele a culpa pela crise. Cartazes de “Fora Levy” já aparecem ao lado dos cartazes de “Fora Cunha” em manifestações. Vejam só, o pobre Levy ao lado do nada pobre Eduardo Cunha. A verdade é que em meio a um cenário político caótico, não há nada que possa ser feito pela Fazenda para mudar essa situação. Vide os 32 projetos feitos pela equipe econômica do Governo que foram todos (TODOS) vetados há algum tempo atrás. Dessa forma, ninguém governa, ninguém tira o país da crise. 
Por trás de tudo isso, aparece Henrique Meirelles, aliado de Lula e detestado por Dilma. Se Levy tem uma postura chamada de fiscalista, Meirelles é “o cara da facilidade de crédito”. Por essa e por outras é o indicado de Lula. Esse acredita que a crise seria resolvida dando crédito para a população comprar seus móveis, carros, casas e etc....Parece piada, mas o dinheiro para esse crédito sairia, pasmem, dos cofres públicos. Não farei aqui as contestações óbvias a essa medida insana, deixarei para vocês, caros leitores refletirem se os cofres públicos são capazes de dar esses créditos. É óbvio também que essa posição de Lula se trata de uma estratégia política de aparecer como “amigo de povo”, já pensando em 2018.
Há cerca de um mês, quando começaram os primeiros rumores de que Levy sairia do cargo a presidente Dilma deu a seguinte declaração: “Ele (Levy) não está saindo. Ponto. Eu não trato mais desse assunto”. Se a presidente conseguira mantê-lo por muito tempo fica para o próximo capítulo. A verdade é que o melhor para o país no momento seria uma estabilidade política utópica- que sabemos que não vai acontecer tão cedo - e para Levy, o melhor é tomar cuidado pois a foice de Lula está afiada e sedenta por sangue. 

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Redução: É o caminho?

Buenas tchê! Há muito tempo que não escrevo nada aqui nesse blog. Hoje, vim para falar sobre um tema que vem sendo muito discutido entre a nossa sociedade. A redução da maioridade penal. O tema divide duas vertentes no Brasil. De um lado estão aqueles que acreditam que mandar o jovem de 16 anos para a cadeia é a medida mais eficiente para acabar com a violência, do outro, estão aqueles que creem, baseado em vários argumentos lógicos, que a questão da violência está ligada a vários outros fatores que a massa, orientada pelos programas sensacionalistas, não consegue enxergar.
Primeiramente, é preciso entender que A REDUÇÃO NÃO É O CAMINHO PARA DIMINUIR A VIOLÊNCIA. 54 países que adotaram tal medida, não tiveram diminuição nos seus dados de violência. Alguns como Portugal e Espanha, até estudam voltar atrás e reestabelecer 18 anos como a idade mínima para ser preso.  O mais importante é se fazer a seguinte pergunta: o sistema carcerário brasileiro está pronto para receber esses jovens? A resposta é NÃO! Nós não estamos prontos para recuperar esses jovens na cadeia. Nosso sistema prisional é o quarto maior do mundo, comportando cerca de 500 mil presos.  Como o próprio Ministro da Justiça disse nessa semana, a redução seria catastrófica para o sistema carcerário brasileiro. Agora pasmem, nosso país tem uma taxa de superlotação de presídios equivalente a 160%, sendo que ainda existem cerca de 400 mil mandatos de prisão para serem cumpridos. Aonde colocaríamos esses jovens?
Uma breve análise sobre o pensamento de Rousseau nos faz concluir que o homem é bom por natureza, porém a sociedade o corrompe. Se um garoto de 14 anos roubou o seu IPhone, é preciso entender que há por trás desse roubo questões sociais que vão muito além do que a cadeia poderia resolver. É dever do Estado proporcionar ao cidadão boas condições de educação, saúde e lazer. Uma vez que o estado falha, esse cidadão vive à margem da sociedade, sendo obrigado a se corromper. Portanto, se aquele garoto por ventura te roubou, não o culpe, culpe o Estado, pois este é o criminoso em questão, este quebrou o contrato social.  
Muitos se fazem a pergunta: ” se a redução não é o melhor caminho para diminuir a violência, qual seria a melhor solução?”  Dos 21 milhões de adolescentes no Brasil, apenas 0,013 % são infratores e o dado que mais choca é que, segundo a Unicef, os adolescentes cometem apenas 1% dos crimes no país. Vamos lá, questão lógica. Supondo que a redução da maioridade penal seja aprovada devido aos esforços do nosso ditador Eduardo Cunha, 1% dos que cometem crimes vão estar na cadeia, e os outros 99%? Tem certeza que é o adolescente, menor de idade, o culpado pela violência do país?  O que eu tenho certeza é que os números não mentem, e reiterando, a redução não é a solução. Ainda que muitos considerem os investimentos em educação como uma solução utópica tendo em vista a recessão pela qual passamos, ela é sim o caminho mais fácil e recomendável. Porém, existem medidas que podem ser introduzidas na sociedade a curto prazo, como ampliar programas que incentive a geração de empregos para esses jovens que não foram educados pelo Estado, a fim de afastá-los do crime. Incentivos ficais para empresas que contrate esses jovens é uma alternativa válida. Outra medida eficiente a curto prazo seria melhorar as condições para que o menor infrator seja reinserido na sociedade. O que poucos sabem é que no Brasil já existe punição para os menores infratores, embora ela não receba o nome de punição e sim de medidas socioeducativas. Porém tais medidas não são cumpridas como devem por causa da péssima qualidade do sistema de recuperação de menores infratores.

Por fim, é necessário entender que não se combate violência com mais violência. Reduzindo a maioridade penal, o Brasil estará indo contra a tendência mundial, que é aumentar essa maioridade penal. A sociedade brasileira precisa ter conhecimento desses números que aqui foram apresentados. Espalhe! Divulgue! Compartilhe! Diga não à redução da maioridade penal!


terça-feira, 14 de janeiro de 2014


Bem, apesar de isso aqui ser um blog  onde o que deve predominar é um texto objetivo, quem me conhece sabe que escrevo “oralmente”.
Realmente ficar sem escrever por muito tempo danifica a mente e obviamente a nossa habilidade de escrita, porém desde já peço desculpas a você que com muita paciência teve disposição pra ler isso aqui que chamo de “um pedaço de mim” (parece gay, mas não é), mas isso aqui não é um pedaço de mim na verdade, com muito orgulho digo que amadureci meu pensamento em relação a vários tópicos que aqui fiz, de alguns me arrependo e penso: “como eu pude escrever isso?”, já de outros me orgulho, como o texto sobre “Porque nenhum brasileiro nunca ganhou o prêmio Nobel?”(aconselho a você dar uma olhada lá, mostra muita coisa que possivelmente você não sabe, e mostra que o Brasil merecia dignamente pelo menos 3 prêmios em diferentes áreas)(talvez isso posa ser tema de um texto pedindo desculpas a você que leu várias ideologias de merda que aqui já fiz). Tentei escrever 15 (sem exagero) introduções diferentes pra essa volta provisória ao blog, já que daqui a algum tempo ficarei sem tempo para “blogar”. Com muita coragem resolvi escrever sobre um tema que vem se tornando polêmico na medida em que se torna trágico, o famoso “rolezinho”. Se você dedica 10 minutos do seu dia ao facebook já deve saber do que se trata, mas se não sabe, aí vai; o rolezinho é uma nova maneira que os “funkistas” arrumaram para obrigar as pessoas a escutarem suas “músicas”. Sim, isso mesmo, não basta ouvir suas “músicas” no “buzão” e não deixar o “tio que tá voltando do trabalho, cansado, dormir”, agora eles saem em bando em direção aos shopping centers, armados com suas caixas de som e celulares na altura máxima, fazendo baderna, chutando lixeiras (aí como eles são revoltados).  Se pensa que são poucos, no máximo uns 500 estas exorbitantemente enganado, em um shopping de São Paulo chegaram a reunir 6 mil no estacionamento, causando um verdadeiro caos no lugar, muitos confrontaram até os seguranças que pelo que se consta, nesse dia, não reagiram violentamente ao “manifesto popular”. É assim que os defensores do movimento tem o tratado. O fato é que o caso dividiu opiniões pela internet, de um lado os que defendem dizem que isso não passa de uma manifestação da cultura brasileira que agora se aflora bem no lugar onde a burguesia reina, aí vem a pergunta: será que os integrantes pensaram nisso de propósito? Pensaram em fazer sua manifestação cultural no antro onde quem reina são as patricinhas do nariz empinado? Já volto nessa questão. Os defensores também atacaram quem se declara contra o “rolezinho” dizendo que estes não passam de uns burgueses de direita que só se preocupam com si próprio e que não há problema nenhum em a classe pobre se manifestar nos shoppings. Tudo bem, podem se manifestar, mas se a bandeira que levantam é “nós somos a pobreza e estamos aqui em nome dos menos favorecidos, por isso vamos colocar um funk maroto aqui no último volume e cantar pra todo mundo ouvir”, hora nenhuma eles pensaram que menos favorecidos também são os funcionários e donos das lojas que tiveram um prejuízo enorme com tal ato?  Como disse antes, há dois lados, agora o que são contra, na sua maioria classe média pra cima, fazem a pergunta que não quer calar: por que não podem fazer isso na periferia? A questão é complicada e dá pra escrever um enorme texto sobre, mas a intenção aqui é só te introduzir ao assunto.
É, essa foi a desculpa que encontrei para encerrar esse texto porque fiquei mais de 6 meses sem escrever nenhum texto sobre algum tema, por isso peço desculpas de novo pela pobreza do texto, mas só estou treinando pra quem sabe começar um livro, algum dia talvez e claro, não será sobre esse tema.
O que fica é uma citação muito interessante que achei pela internet:
"Os funquitas subiram e tomaram a serra, um baile de cada vez. Nos dias de festa, passaram eles a peregrinar nos mercados, para o horror dos fariseus. Nesses cultos de ostentação, vestiam peças de ouro, prata e outros metais, e cobriam os cabelos à maneira dos tijuqueus, com cores fortes. Os mais iluminados entre eles previam o retorno de Daleste, profeta itaquerita. Assim diziam: ‘Pois nos últimos dias sairá Daleste do Vale dos Mortos, e liderará um rolezinho dos justos’."




quinta-feira, 9 de maio de 2013

Introdução a política

Desde a época dos gregos, a política era vista como algo para o bem comum de todos, em sua essência ela deveria ser usada para o bem do povo. Porém essa civilização-que até hoje causa muitos problemas ao historiadores e aos adeptos de teorias da conspiração que insistem em dizer  que ela nunca existiu( sim, eles não estão se referindo a Atlantis)- desapareceu e com ela se foi essa concepção de política e só nos restou sonhar que ela voltasse e ficar lendo sobre algumas obras de outros autores que fantasiam uma nova concepção de política, tais com Hannah Arendt e o nosso querido Kant. Resolvi aprofundar neste texto as teorias de Arendt, mas não deixarei de relacioná-las ao grande Kant. Comecemos então com o estilo Arendt de escrever: O que seria política? Qual o verdadeiro sentido da política? Para ela a política deveria ser usada para o bem de todos ( mesma concepção dos gregos só que sem a aristocracia platônica), em suas obras a socióloga russa numerou algumas das formas de poder nas quais a política deveria ter esse sentido, essas formas são: Aristocracia(ou oligarquia), quando o poder é exercido por um grupo, segundo a própria Hannah, essa não seria a melhor forma de governo pois na maioria das vezes os grupos governantes não pensariam no bem em comum, mas sim em seu próprio bolso, outra forma de política seria a monarquia, onde apenas um governava e segundo ela, o poder seria exercido  através da força ( aí está o maior erro de Arendt, a pobre coitada achava que a democracia, defendida por ela, iria fazer o mesmo), por isso ela descartava esse sistema político, como já disse anteriormente, ela defendia a democracia como a melhor forma de política (não demonstrarei minha opinião nesse assunto porque daria assunto para mais de duas páginas) pois a mesma acreditava que só na democracia existiria, o que pra ela seria o verdadeiro sentido da política,  a liberdade. Notemos que Arendt, assim como Kant, nem ousou citar a tirania dentre as formas de poder, no caso de Kant foi por puro descontentamento, talvez indignação com essa forma de poder.  Hannah justifica essa "não-consideração-da-tirania-como-meio-politico" dizendo que essa forma de governo seria a mais covarde de todas e a mesma usava do medo (até mais do que na monarquia) para manter seus dominados  "na linha". Paralelamente a isso, ela escreveu sobre o motivo de o homem ter  medo da política, que também foi denominado como pré-conceito pela coisa política ,  segundo ela, essa idealização seria por causa das guerras que o homem conviveu desde o inicio da coisa política, foi assim com os troianos( além de várias outra civilizações que sucumbiram por poder) e principalmente com  os japoneses no século XX( principalmente porque essas ideias de Arendt surgiram após o bombardeio e foi dado por ela, como a "gota d'água" para essa concepção de medo)após o bombardeio que colocou fim em uma das mais terríveis guerras que o homem já viu. Assim, era de se esperar que surgisse  a ideia de que a política poderia destruir o mundo. Tanto Arendt, quanto Kant, ou qualquer outros pensador pós moderno, esqueceu de  considerar a ideia de Thomas Hobbes: " O homem é o lobo do homem, em guerra de todos contra todos". Traduzindo para o sentido do texto, a concepção de política sempre foi a mesma, porém quem a estragou foi o próprio homem com sua ambição por poder.

                                                                                                         João Vitor Santiago Almeida 

           

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Publicidade

[...] Ninguém é mais profundamente consciente da onipresença da propaganda do que os próprios publicitários, que vêem a inundação comercial como um claro e convincente convite por mais propaganda - e propaganda mais invasiva. Com tanta concorrência, afirmam as agências, os clientes devem gastar mais do que nunca para terem a certeza de que estão gritando tão alto que possam ser ouvidos por todos os outros. David Lubars, executivo sênior de publicidade no Omnicom Group, explica o princípio norteador do setor com mais franqueza do que a maioria. os consumidores, diz ele, "são como baratas, você os enche de inseticidas e eles ficam imunes após algum tempo".

Assim, se os consumidores são como baratas, então os profissionais de marketing devem estar sempre imaginando novas fórmulas para Raid de potência industrial. E os homens de marketing dos anos 90, como um nível mais avançado da espiral do patrocínio, têm zelosamente apresentado novas técnicas de venda, mais inteligentes e invasivas, para fazer justamente isso. Os recentes destaques incluem as seguintes inovações: Gim Gordon experimentou perfumar salas de cinema britânicas com aroma de baga de junípero; tiras do perfume "CK Be" da Calvin Klein foram colocadas no verso de envelopes de ingressos de concertos; e em alguns países escandinavos você pode fazer interurbanos "gratuitos" com anúncios interrompendo sua conversa ao telefone. E há muito mais, estendo-se por superfícies mais extensas e preenchendo a menor das fissuras: adesivos publicitários em frutas promovendo seriados cômicos da rede ABC, propaganda da Levi's em banheiros públicos, logomarcas corporativas em caixas de biscoitos Girl Guide, propaganda de discos pop em embalagens de comida para viagem e propaganda de filmes do Batman projetadas em calçadas ou no céu noturno. Já podemos encontrar publicidades nos bancos de parques nacionais, bem como em cartões de usuários de bibliotecas públicas, e em Dezembro de 1998 a NASA anunciou planos de colocar anúncios e, suas estações espaciais. A ameaça contínua da Pepsi de projetar sua logomarca na superfície da lua na superfície da Lua ainda não foi materializada, mas a Mattel pintou uma rua inteira em Salford, na Inglaterra, com um rosa "cor de chiclete berrante" - casas, pórticos,  árvores, rua, calçada, cães e carros, todos foram acessórios nas comemorações televisionadas do Mês Cor-de-rosa da Barbie. A Barbie é apenas uma pequena parte da crescente indústria de US$ 30 bilhões da "comunicação experimental", a expressão agora usada para abarcar a encenação desses "happenings" e performances corporativas de grife.

Klein, Naomi. A tirania das marcas num planeta vendido. Rio de Janeiro/São Paulo: Record,2002. p.33.

Queria pedir desculpas a todos pela demora em publicar novamente aqui no blog. De agora em diante pretendo postar mais, mantendo uma regularidade. 
Achei esse texto no meu livro de Geografia e gostei muito de algumas informações que ele nos trás, pois muitas mostram como esta a publicidade hoje em dia, em extrema ocorrência como lemos no texto. Casos como a tentativa da Pepsi projetar sua logo na Lua nos mostram o enorme valor que as empresas dão a suas propagandas, sendo elas um importante meio de venda desde p século passado. Como dizem por aí: "A propaganda é a alma do negócio." 


sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Porque nenhum brasileiro ganhou o Prêmio Nobel?




Você já se perguntou o motivo pelo qual nenhum brasileiro foi premiado com o Prêmio Nobel até hoje? Como sabemos, esse prêmio é dado anualmente as pessoas que fizeram pesquisas importantes, criaram técnicas pioneiras ou deram contribuições destacadas à sociedade. Então porque não ter premiado Carlos Chagas, uma vez que o mesmo foi o autor de uma das mais precisas e inovadoras pesquisas que serviu parar prevenir o mau de Chagas? Pois é amigos, o que acontece é que chegas foi indicado 4 vezes ao Prêmio e não ganhou. Muitos dizem que  Chagas foi vítima de um boicote por parte de vários votantes.

Outro caso que chama atenção é o do carioca Maurício Rocha e Silva, que participou de uma pesquisa que descobriu a bradicinina, substância da pressão arterial. Depois disso Sérgio Henrique Ferreira aperfeiçoou a pesquisa do carioca junto ao inglês John Vane, porém, só o inglês foi premiado.

Uma grande contradição que me chamou atenção foi o fato de que Peter Medawar nasceu no Brasil mas se naturalizou inglês após ganhar o Nobel da medicina em 1960, por isso muitos não consideram esse prêmio como brasileiro, mas se assim fomos considerar, o Brasil tem sim um prêmio legítimo pois Otto Gottlieb, nascido na República Tcheca, s e naturalizou brasileiro, logo cedo, antes até de ganhar o Prêmio Nobel da química após desenvolver um índice para medir a biodiversidade de cada ecossistema.

Outro injustiçado que merecia o Prêmio Nobel da Física foi César Lattes,  que comprovou experimentalmente a existência da partícula Méson PI,  mas quem levou o Prêmio,pasmem, foi o britânico  Cecil Powell, que ajudou na redação do estudo.

Para finalizar, queria relatar aqui um caso que talvez seja de conhecimento de muitos, o caso de Santos Dumont, que foi o primeiro a levantar vôo com um objeto mais pesado que o ar usando meios próprios, mas quem levou o reconhecimento e o Prêmio foram os irmãos Wright, que usaram uma catapulta para fazer o objeto voar.

Além disso, os admiradores do nosso português devem saber que tivemos vários escritores nosso indicados a Nobel de Literatura, tais como: Carlos Drummond de Andrade,  Jorge Amado e Jorge de Lima, além de vários indicados ao Nobel da Paz.

Por essas e por outras  que defendo o empenho de nossos políticos para que reivindiquem o reconhecimento desses Prêmios “roubados” de nós.
Alfred Nobel, químico industrial sueco , inventor da dinamite.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Comparando currículos:

Joaquim Barbosa
- Joaquim Barbosa nasceu em Paracatu, noroeste de Minas Gerais. É o primogênito de oito filhos . Pai pedreiro e mãe dona de casa, passou a ser arrimo de família quando estes se separaram. 
- Aos 16 anos foi sozinho para Bras
ília , arranjou emprego na gráfica do Correio Braziliense e terminou o segundo grau, sempre estudando em colégio público.
- Entrou na Faculdade de Direito sem necessitar de cotas.
- Obteve seu bacharelado em Direito na Universidade de Brasília, onde, em seguida, obteve seu mestrado em Direito do Estado.
- Foi Oficial de Chancelaria do Ministério das Relações Exteriores (1976-1979) , tendo servido na Embaixada do Brasil em Helsinki, Finlândia e, após, foi advogado do SERPRO - Serviço Federal de Processamento de Dados (1979-84). Prestou concurso público para procurador da República, e foi aprovado .
- Licenciou-se do cargo e foi estudar na França, por quatro anos, tendo obtido seu mestrado e doutorado ambos em Direito Público, pela Universidade de Paris-II (Panthéon-Assas) em 1990 e 1993.
- Retornou ao cargo de Procurador no Rio de Janeiro e Professor concursado da UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
- Foi Visiting Scholar no Human Rights Institute da Faculdade de Direito da Universidade de Columbia, em Nova York (1999 a 2000) e na UCLA - Universidade da Califórnia - Los Angeles School of Law (2002 a 2003).
- Fez estudos complementares de idiomas estrangeiros no Brasil, na Inglaterra, nos Estados Unidos, na Áustria e na Alemanha - é fluente em francês, inglês, alemão e espanhol.
- Toca piano e violino desde os 16 anos de idade.

José Antonio Dias Toffoli
- Em um passado não muito distante foi formado pela USP.
- Pós Graduação: nunca fez.
- Mestrado: nunca fez.
- Doutorado: também não.
- Concursos: em 1994 e 1995 foi reprovado em concursos para Juiz Estadual em São Paulo (note que é concurso para Juiz Estadual e não Federal) .
- Depois disso , abriu um escritório e começou a atuar em movimentos populares. Nessa militância , aproximou-se do deputado federal Arlindo Chinaglia e deu o grande salto na carreira ao unir-se ao PT .
- Aproximou-se de Lula e Jose Dirceu , que o escolheram para ser advogado das campanhas eleitorais de 1998 , 2002 e 2006 .
- Com a vitória de Lula , foi nomeado sub chefe de Assuntos Jurídicos da Casa Civil , então comandada por José Dirceu .
- Com a queda do chefe , pediu demissão e voltou à banca privada .
- Longe do governo , trabalhou na campanha à reeleição de Lula , serviço que lhe rendeu 1 milhão de reais em honorários .
- No segundo mandato , voltou ao governo como chefe da Advocacia-Geral da União .
- José Antonio Dias Toffoli é duas vezes réu. Ele foi condenado pela Justiça , em dois processos que correm em primeira instância no Estado do Amapá .
- Em termos solenemente pesados, a sentença mais recente manda Toffoli devolver aos cofres públicos a quantia de setecentos mil reais, dinheiro recebido "indevidamente e imoralmente" por contratos ilegais, celebrados entre o seu escritório e o governo do Amapá.
- Um dos empecilhos mais incontornáveis para ele é a sua visceral ligação com o PT, especialmente com o ex-ministro José Dirceu.
- Sua carreira confunde-se com a trajetória de militante petista, sendo que essa simbiose é, ao fundo e ao cabo, a única justificativa para encaminhá-lo ao SupremoTribunal Federal, onde tomou posse em uma das cadeiras no dia 23 de outubro de 2009, indicado pelo Presidente da República.






sexta-feira, 24 de agosto de 2012

O Itinerário de um desastre- Os escândalos da era FHC

Bem amigos, queria começar aqui dizendo que sou totalmente apartidário, e que o PSDB e o PMDB estão sendo o primeiro de muitos alvos de ataque, durante esse mês falarei sobre os escândalos de todos os partidos. Quero portanto que os amigos PSDB(M)istas de plantão se manifestem se algo que eu disser aqui seja mentira. ;)
Well, durante a era FHC houve 45 escândalos que foram acobertados pela mídia, mostrando a nós que este foi o governo onde se houve maior blindagem por parte da mídia, e com grande envolvimento do PSDB. São tantos os escândalos que se eu colocasse aqui  todos, você possivelmente iria se cansar de ler, por isso escolhi apenas 5 (ironia).

O BRASIL NÃO ESQUECERÁ

45 escândalos que marcaram o governo FHC com apoio do PSDB

1 - Conivência com a corrupção


O governo do PSDB tem sido conivente com a corrupção. Um
dos primeiros gestos de FHC ao assumir a Presidência, em 1995, foi extinguir, por decreto, a Comissão Especial de Investigação, instituída no governo Itamar Franco e composta por representantes da sociedade civil, que tinha como objetivo
combater a corrupção. Em 2001, para impedir a instalação da CPI da Corrupção, FHC criou a Controladoria-Geral da União, órgão que se especializou em abafar denúncias.



1995. Quebra do monopólio da PETROBRÁS. Pouco se lixando para a crescente importância estratégica do petróleo, Fernando Henrique Cardoso usou seus rolo compressor para forçar o Congresso Nacional a quebrar o monopólio estatal do petróleo, instituído há 42 anos. Na comemoração, Cardoso festejou dizendo que essa era apenas mais uma das "reformas" que o país precisava fazer para se modernizar.
2 - A farra do Proer
1995. O inesquecível PROER: Em 1995 o ex-presidente Cardoso deu uma amostra pública do seu compromisso com o capital financeiro e, na calada de uma madrugada de um sábado em novembro de 1995, assinou uma medida provisória instituindo o PROER, um programa de salvação dos bancos que injetou 1% do PIB no sistema financeiro – um dinheiro que deixou o sofrido Tesouro Nacional para abastecer cofres privados, começando pelo Banco Nacional, então pertencente a família Magalhães Pinto, da qual um de seus filhos era agregado. Segundo os ex-presidentes do Banco Central, Gustavo Loyola e Gustavo Franco, a salvação dos bancos engoliu 3% do PIB, um percentual que, segundo economistas da Cepal, chegou a 12,3%.

O Proer demonstrou, já em 1996, como seriam as relações do governo FHC com o sistema financeiro. Para FHC, o custo do programa ao Tesouro Nacional foi de 1% do PIB. Para os ex-presidentes do BC, Gustavo Loyola e Gustavo Franco, atingiu 3% do PIB. Mas para economistas da Cepal, os gastos chegaram a 12,3% do PIB, ou R$ 111,3 bilhões, incluindo a recapitalização do Banco do Brasil, da CEF e o socorro aos bancos estaduais.

3 - Caixa-dois de campanhas


As campanhas de FHC em 1994 e em 1998 teriam se beneficiado de um esquema de caixa-dois. Em 1994, pelo menos R$ 5 milhões não apareceram na prestação de contas entregue ao TSE. Em 1998, teriam passado pela contabilidade paralela R$ 10,1 milhões.
1996. Engavetamento da CPI dos Bancos. Disposto a controlar a crise aberta pelas suspeitas sobre o sistema financeiro, o presidente Fernando Henrique Cardoso ameaçou e "convenceu" as lideranças do Senado a engavetar os requerimentos para instalação de uma CPI sobre os bancos. Em compensação, o ministério da Fazenda se comprometeu (e nunca cumpriu) a prestar contas ao Senado sobre o PROER. Decepcionada, a CNBB distribuiu nota dizendo não ser justo "que se roube o pouco dinheiro de aposentados e trabalhadores para injetar no sistema financeiro, salvando quem já está salvo ou já acumulou riquezas através da fraude e do roubo".

4 -Desvalorização do real


FHC se reelegeu em 1998 com um discurso que pregava "ou eu ou o caos". Segurou a quase paridade entre o real e o dólar até passar o pleito. Vencida a eleição, teve de desvalorizar a moeda. Há indícios de vazamento de informações do Banco Central. O deputado Aloizio Mercadante, do PT, divulgou lista com o nome dos 24 bancos que lucraram muito com a mudança cambial
e outros quatro que registraram movimentação especulativa suspeita às vésperas do anúncio das medidas.

1999. O caso Marka/FonteCindam: Durante a desvalorização do real, em janeiro de 1999, os bancos Marka e FonteCindam foram graciosamente socorridos pelo Banco Central com R$ 1,6 bilhão, sob o pretexto de que sua quebra criaria um "risco sistêmico" para a economia. Enquanto isso, faltava dinheiro para saúde, educação, desenvolvimento científico e tecnológico.


5 - Apoio a Fujimori


O presidente FHC apoiou o terceiro mandato consecutivo do corrupto ditador peruano Alberto Fujimori, um sujeito que nunca deu valor à democracia e que fugiu do País para não viver os restos de seus dias na cadeia. Não bastasse isso, concedeu a Fujimori a medalha da Ordem do Cruzeiro do Sul, o principal título honorário brasileiro. O Senado, numa atitude correta, acatou sugestão apresentada pelo senador Roberto Requião (PMDB-PR) e cassou a homenagem.
Desenvolvimento Humano. Segundo o Human Development Report 2001 (ONU), o Brasil ficou na 69ª posição, atrás de países como Eslovênia (29º posição), Argentina (34º posição), Uruguai (37º posição), Kuwait (43º posição), Estônia (44º posição), Venezuela (61º posição) e Colômbia (62º posição).



Espero que tenha ajudado, informando-os sobre o que ocorreu por debaixo dos seus olhos e graças a mídia você não ficou sabendo.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

TV BOBO, nós manipulamos você.

Bem, hoje decide falar sobre uma das maiores palhaçadas que eu já vi no cenário da mídia brasileira. Primeiramente quero falar da Tv Globo, ou melhor, Tv Bobo, que te manipula diariamente fazendo você acreditar que vive em um país maravilhoso. Ao invés dessa emissora te incentivar a lutar  contra a corrupção do país ela se preocupa em criar bordões em novelas e transformar suas novelas em sucesso nacional para te distrair enquanto lá em Brasília, a roubalheira rola solta. Me desculpe se você gosta de assistir novela, até respeito as novelas, mas eu não respeito o que a Globo faz com  você, abra seus olhos meus amigos, você esta sendo manipulado. Você pode até discordar, mas hoje, infelizmente a mídia brasileira não tem credibilidade, está sensacionalista, você assisti a mesma notícia 3 vezes ao dia, e quando surge algo novo como mensalão, o que uma das maiores revistas do Brasil com ligação com a Globo faz? Nada mais nada menos do que fazer uma matéria principal de sua edição falando sobre a novela, isso mesmo, no mês do maior escândalo de corrupção do mundo, essa revista de merda resolve publicar sobre a novela, você não acha isso manipulação?  Você deve estar me achando um louco por falar isso, talvez por pensar que não tenho base nem informações, pois bem, vou te dar uma informação bombástica que não saiu na mídia (mais um exemplo de tentativa de manipulação): A 3 meses atrás a Globo fechou um contrato com Michel Temer, vice presidente da república,  e chefe da quadrilha do PMDB, no qual seus noticiários "dariam descanso a Dilma Rousseff, em troca de jamais, em hipótese alguma, a CPI do cachoeira convocar Policarpo Jr. (que tem ligação direta e fundamental com a Globo), ou gente maior como Roberto Civita."Eu incluo Cabral.
Bom, espero que isso  sirva de alguma forma para abrir seus olhos, até a próxima. ;)





domingo, 5 de agosto de 2012

Nova manifestação e breve resumo do dia.

No dia de hoje a manifestação começou bem cedo,as 10:00 hs já havia manifestantes com seus cartazes (dentre eles eu), fazendo seu dever de cidadãos. Em minha opinião, é de se alegrar ver o apoio que a maioria da população nos dá, mas é de se lamentar a reação de algumas pessoas que insistem em nós ver com maus olhos, uma vez que estamos lutando por uma causa grave que os atinge também.
No próximo sábado, dia 11 de Agosto, a partir de 12:00  acontecerá o Escracho público #pela prisão do Cabral, contamos com todos.