terça-feira, 14 de janeiro de 2014


Bem, apesar de isso aqui ser um blog  onde o que deve predominar é um texto objetivo, quem me conhece sabe que escrevo “oralmente”.
Realmente ficar sem escrever por muito tempo danifica a mente e obviamente a nossa habilidade de escrita, porém desde já peço desculpas a você que com muita paciência teve disposição pra ler isso aqui que chamo de “um pedaço de mim” (parece gay, mas não é), mas isso aqui não é um pedaço de mim na verdade, com muito orgulho digo que amadureci meu pensamento em relação a vários tópicos que aqui fiz, de alguns me arrependo e penso: “como eu pude escrever isso?”, já de outros me orgulho, como o texto sobre “Porque nenhum brasileiro nunca ganhou o prêmio Nobel?”(aconselho a você dar uma olhada lá, mostra muita coisa que possivelmente você não sabe, e mostra que o Brasil merecia dignamente pelo menos 3 prêmios em diferentes áreas)(talvez isso posa ser tema de um texto pedindo desculpas a você que leu várias ideologias de merda que aqui já fiz). Tentei escrever 15 (sem exagero) introduções diferentes pra essa volta provisória ao blog, já que daqui a algum tempo ficarei sem tempo para “blogar”. Com muita coragem resolvi escrever sobre um tema que vem se tornando polêmico na medida em que se torna trágico, o famoso “rolezinho”. Se você dedica 10 minutos do seu dia ao facebook já deve saber do que se trata, mas se não sabe, aí vai; o rolezinho é uma nova maneira que os “funkistas” arrumaram para obrigar as pessoas a escutarem suas “músicas”. Sim, isso mesmo, não basta ouvir suas “músicas” no “buzão” e não deixar o “tio que tá voltando do trabalho, cansado, dormir”, agora eles saem em bando em direção aos shopping centers, armados com suas caixas de som e celulares na altura máxima, fazendo baderna, chutando lixeiras (aí como eles são revoltados).  Se pensa que são poucos, no máximo uns 500 estas exorbitantemente enganado, em um shopping de São Paulo chegaram a reunir 6 mil no estacionamento, causando um verdadeiro caos no lugar, muitos confrontaram até os seguranças que pelo que se consta, nesse dia, não reagiram violentamente ao “manifesto popular”. É assim que os defensores do movimento tem o tratado. O fato é que o caso dividiu opiniões pela internet, de um lado os que defendem dizem que isso não passa de uma manifestação da cultura brasileira que agora se aflora bem no lugar onde a burguesia reina, aí vem a pergunta: será que os integrantes pensaram nisso de propósito? Pensaram em fazer sua manifestação cultural no antro onde quem reina são as patricinhas do nariz empinado? Já volto nessa questão. Os defensores também atacaram quem se declara contra o “rolezinho” dizendo que estes não passam de uns burgueses de direita que só se preocupam com si próprio e que não há problema nenhum em a classe pobre se manifestar nos shoppings. Tudo bem, podem se manifestar, mas se a bandeira que levantam é “nós somos a pobreza e estamos aqui em nome dos menos favorecidos, por isso vamos colocar um funk maroto aqui no último volume e cantar pra todo mundo ouvir”, hora nenhuma eles pensaram que menos favorecidos também são os funcionários e donos das lojas que tiveram um prejuízo enorme com tal ato?  Como disse antes, há dois lados, agora o que são contra, na sua maioria classe média pra cima, fazem a pergunta que não quer calar: por que não podem fazer isso na periferia? A questão é complicada e dá pra escrever um enorme texto sobre, mas a intenção aqui é só te introduzir ao assunto.
É, essa foi a desculpa que encontrei para encerrar esse texto porque fiquei mais de 6 meses sem escrever nenhum texto sobre algum tema, por isso peço desculpas de novo pela pobreza do texto, mas só estou treinando pra quem sabe começar um livro, algum dia talvez e claro, não será sobre esse tema.
O que fica é uma citação muito interessante que achei pela internet:
"Os funquitas subiram e tomaram a serra, um baile de cada vez. Nos dias de festa, passaram eles a peregrinar nos mercados, para o horror dos fariseus. Nesses cultos de ostentação, vestiam peças de ouro, prata e outros metais, e cobriam os cabelos à maneira dos tijuqueus, com cores fortes. Os mais iluminados entre eles previam o retorno de Daleste, profeta itaquerita. Assim diziam: ‘Pois nos últimos dias sairá Daleste do Vale dos Mortos, e liderará um rolezinho dos justos’."